segunda-feira, 26 de abril de 2010

Livro Cultura da Convergência – Henry Jenkins


O mundo da comunicação mudou radicalmente nos últimos anos.

Sabe-se que o fenômeno Matrix não se fez apenas por conta dos filmes, mas por seu conceito único, que navegou por quadrinhos on-line, games e animação antes de retornar às suas continuações cinematográficas.

É fato que reality shows como Survivor e seriados de televisão de interesse mundial como Lost e Heroes cada vez mais promovem a interatividade com o seu público.

Tudo porque a audiência não se vê mais no papel de simples espectadora de eventos sobre os quais não possui qualquer controle.


O marketing contemporâneo não busca mais somente marcas que identifiquem seus produtos. Respondendo ao ambiente de mídia atual, a publicidade tem de criar experiências de envolvimento, de participação e de interação para cativar consumidores.


Os fãs se cansaram de esperar que as grandes companhias produzissem o único destino de seus personagens e franquias favoritos, iniciando a produção de suas próprias histórias alternativas, baseadas em sucessos como
Guerra nas Estrelas, Jornada nas Estrelas, Harry Potter, quadrinhos de heróis e séries literárias.

Além disso, em todo lugar parece haver um Big Brother. Os conceitos de privacidade tradicionais estão ruindo. Mas, com o desenvolvimento de celulares com câmeras e gravadores digitais portáteis de alta capacidade, cada um de nós pode ser o responsável.


Por conta disso tudo, é necessário compreender este novo mundo sob uma ótica convergente, na qual as velhas e as novas mídias parecem entrar em total rota de colisão. É o que propõe
Henry Jenkins, uma das mais respeitadas vozes mundiais em comunicação, em seu livro Cultura da Convergência.

HENRY JENKINS é professor de Ciências Humanas e fundador e diretor do programa de Estudos de Mídia Comparada do MIT – Massachusetts Institute of Technology. A instituição também sedia o C3 – Convergence Culture Consortium, instituto que tem como patrocinadores: MTV Networks, Grupo Turner, Yahoo Inc., GSDM&Idea City e Fidelity Capital. É autor e/ou editor de 11 livros. Sua carreira, até agora, inclui declarações sobre Violência no Marketing para a Juventude, perante a audiência do Comitê de Comércio do Senado americano, após o massacre da escola Columbine; a promoção da educação para o letramento midiático na Federal Communications Commission; palestra no Governor’s Board of the World Economic Forum sobre propriedade intelectual e criatividade alternativa; a presidência da Education Arcade, que promove o uso educacional do computador e de videogames; a publicação mensal de uma coluna sobre tecnologia para as revistas Technology Review e Computer Games; e consultoria para grandes empresas sobre relações com os consumidores. Além disso, mantém um blog de ensaios, clique aqui e conheça.

Em ano de Copa, publicidade 'apela' para emoção e redes sociais


Junte um estádio lotado, uma torcida que grita ensurdecedoramente, um jogador concentrado para bater o pênalti e, finalmente, um gol. Cena perfeita para um comercial, certo? Errado. Segundo executivos de agências de publicidade, o desafio para acertar na publicidade em época de Copa do Mundo, que este ano acontecerá na África do Sul, é justamente fugir dos clichês futebolísticos e conseguir transportar as características e o olhar próprio de cada marca para o tema.

"O que a gente tem feito é falar da Copa do sempre do ponto de vista da marca, não falar da Copa pela Copa, que a maioria das propagandas e anúncios faz. Até para a gente poder ter uma lente que faça sentido para a marca e que faça sentido para o consumidor", explica o diretor geral de atendimento da agência Africa, Marcelo Passos, que faz campanhas para empresas como Itaú, Ambev e Procter & Gamble.

"A pressão é grande para você não fazer propaganda com uma torcida, uma bandeira e musiquinhas. O problema é que fica muita gente falando sempre a mesma coisa, é preciso falar de Copa para aquela marca, senão você vira paisagem e não se sabe se aquela peça é da emissora ou do concorrente", diz a diretora nacional de mídia da F/Nazca, Lica Bueno, responsável pela publicidade da Nike e da Skol, entre outras.

Para cumprir a tarefa de apresentar uma campanha diferenciada, o mercado publicitário concentra esforços que começam muito tempo antes do lançamento das peças. "[O mercado publicitário] começa a trabalhar a próxima Copa quase quando termina a atual. Você usa esses quatro anos para trabalhar, claro que não tão intensamente, mas pelo menos com um ano de antecedência você já está forte nos desenvolvimento das suas propostas para a Copa", afirma o presidente e sócio da DM9DDB Alcir Gomes Leite, que diz que o volume de trabalho cresce em torno de 25% no período do evento esportivo.

Crescimento e identidade

Tanto esforço vale a pena: eventos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições, devem garantir crescimento de 12% ao mercado publicitário no Brasil em 2010. "Esse é um ano midiático", diz Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), que vê foco mais em campanhas "embrulhadas" em conceitos do que na venda direta de produtos.

"No ano passado, por conta da crise, as campanhas eram mais práticas, visavam as vendas imediatas. Agora são campanhas mais temáticas, que usam as emoções e associam as marcas a este grande evento", diz ele.

"Dizem que essa vai ser a Copa das redes sociais" Marcelo Passos, da Africa

Campanhas 'conceituais', no entanto, precisam também ser boas de vendas. "Está todo mundo querendo vender mais. Você trabalhar mais o conceitual, não significa que você não vai estar abrindo mais conta no banco, é uma venda embrulhada em um conceito, o que faz com que sua marca ganhe força", diz Passos, da Africa.

A série de vídeos para a Copa do Mundo da cerveja Brahma, da Ambev, por exemplo foi pensada pela agência Africa para ser coerente com a série 'Brahmeiros', criada há mais tempo.

"Os filmes têm o olhar da Brahma sobre a Copa: a de que a torcida está do lado da seleção, desde que eles sejam guerreiros", conta Passos, que diz que a inspiração para a campanha veio das críticas dos brasileiros ao desempenho 'salto alto' e de desânimo dos jogadores do Brasil durante os jogos na Copa de 2006, na Alemanha.

Marca nas redes

Além de tanta originalidade, a Copa deste ano tem um fato inédito: é a primeira que acontece sob o 'reinado' das redes sociais e das mídias digitais como Facebook, Twitter e YouTube, que exigem campanhas específicas e uma linguagem e dinâmica bem diferente do que se fazia para TV, jornais e revistas.

"Dizem que essa vai ser a Copa das redes sociais", diz Passos, da Africa, que prepara diversas ações relacionadas ao evento nesses meios. Fora da Copa, publicidade para redes sociais já deixou de ser tendência e é realidade. Um exemplo é a campanha 'El Xavecón', campanha criada para a Gilette, da Procter & Gamble, que dá uma viagem à África do Sul para quem 'xavecar' melhor em portunhol três argentinas por vídeos postados no YouTube e divulgados no Twitter e no Facebook.

"Eu não acredito que tenha alguma marca com alguma relevância que não esteja considerando mídias sociais na hora de fazer uma campanha", diz Alcir Gomes Leite, da DM9DDB, que lançou na internet um vídeo viral com o jogador Ronaldo para divulgar o Guaraná Antarctica. (Veja no vídeo acima) "As mídias sociais são uma realidade absoluta".

Para cuidar da relação da Skol com as mídias sociais, a F/Nazca mantém jornalistas designados especialmente para estimular a interação com os internautas, desde nas grandes redes de relacionamento até em blogs menores que tenham alguma relação com o mundo das cervejas.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Entrevista com o publicitário Haroldo Corrêa


No dia 16 de abril apresentamos a entrevista feita com o Publicitário Haroldo César Corrêa, 38 anos de idade, e que há 15 anos trabalha no mercado publicitário. Haroldo Corrêa é proprietário da Onda 3 Comunicação e Marketing, uma agência de publicidade bem sucedida sediada em Divinópolis, uma importante cidade do Centro-Oeste Mineiro.

Na entrevista, Haroldo Corrêa falou sobre sua trajetória profissional, sobre a atual situação do mercado publicitário em vários aspectos, ressaltou habilidades necessárias para atuar na área de Comunicação, falou sobre remuneração e regime de trabalho, entre outras questões que certamente são de suma importância para quem está prestes a se graduar em um curso de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda e pretende entrar para o mercado de trabalho.


Para ler a entrevista completa clique aqui

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Parque Municipal recebe Conexão Vivo 2010


Começou nesta quinta-feira, dia 15, o evento cultural “Conexão Vivo 2010”, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. A atividade ocorre das 18h30 às 24h, e se estende até dia 25 deste mês, com atrações musicais de todos os gostos.

Para receber o evento, 12 banheiros químicos foram instalados no espaço; canteiros localizados na área de realização da atividade ganharam cercamento; empresas particulares de limpeza e de vigilância foram contratadas e um plano de incêndio específico para o local teve que ser aprovado pelo corpo de bombeiros.

Comemorando 10 anos do projeto, serão 120 shows, espalhados por praças, parques e casas da cidade, durante duas semanas.

Para mais informações, acesse o site da Conexão.

11ª edição do Comida Di Buteco movimenta BH



Começou o Festival Comida di Buteco, o maior evento gastronômico de Belo Horizonte, que coloca 41 bares em competição pelo melhor tira-gosto da capital mineira. Criado em 1999, o concurso, que permite o resgate da culinária de raiz, tornou-se uma referência turística, reforçando o título de Capital Mundial dos Botecos concedido a Belo Horizonte. Ao longo desses 11 anos de existência, a festa ganhou grande repercussão e se estendeu para outros estados do Brasil. O festival conta com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur.

Os bares da capital começaram a servir os petiscos especialmente preparados para o festival, que termina no dia 9 de maio. Contando com o apoio maciço dos “botequeiros”, que experimentam os pratos e dão sua nota para eleger o vencedor, o evento garante agitação para as noites e finais de semana durante um mês, na capital mineira.


Nos dias 15 e 16 de maio, acontece a festa de encerramento, a já famosa Saideira do Comida di Buteco, onde ficam concentrados todos os estabelecimentos que integram o evento em Belo Horizonte e os vencedores da edição realizada em março, em quatro cidades do interior de Minas Gerais (Uberlândia, Montes Claros, Ipatinga e Poços de Caldas). Também é nesta festa que será divulgado o resultado do melhor tira-gosto da capital mineira eleito pelo público que compareceu aos estabelecimentos participantes do festival.


Desde a edição de 2008 do Comida di Buteco, cada bar, ao criar seu tira-gosto, deve obrigatoriamente incluir um ingrediente sugerido pela produção do evento. Neste ano, o jiló foi escolhido para constar em todas as receitas.


Para participar e eleger o petisco, o botequeiro precisa preencher a cédula de votação, observando o sabor, a originalidade e a apresentação do prato, além de dar notas para a qualidade do atendimento, da temperatura da bebida e da higiene do boteco. Para dar equilíbrio à votação, cuja responsabilidade de apuração é do Instituto Vox Populi, a decisão do vencedor do concurso fica 50% nas mãos do público votante e a outra metade a cargo de um júri especializado.

Os últimos colocados entre os botecos concorrentes são desclassificados, propiciando uma renovação de cerca de 20% dos botecos participantes a cada ano. Os estabelecimentos recebem treinamento especial para o evento, realizados por instituições capacitadas como o Senac, no caso de Belo Horizonte, a fim de estarem preparados para o fluxo e exigência dos clientes ao longo do concurso.


Para saber mais informações sobre o festival, inclusive os bares participantes e seus respectivos pratos, consulte o site

III FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE COMUNICAÇÃO – FUC

O Festival Universitário de Comunicação é dirigido a todos os estudantes, com o objetivo de descobrir e dar oportunidade para que os novos talentos do Brasil mostrem sua criatividade e sejam percebidos por profissionais de Comunicação, Produção, Marketing e Veículos de Comunicação.

Para participar e saber mais clique aqui.